quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Mais médicos para quê, se assim é que está bem para aqueles?

É quando tenho que sacar umas boas dezenas de euros por uma consulta que melhor entendo a chatice que para alguns constitui a criação de mais faculdades de medicina, poder haver mais médicos.
A garantia de reserva de coutadas é que é bom. A concorrência nas prestações de cuidados clínicos arruina a saúde dos seus agentes. Uma boa droga, não é, senhor bastonário?

3 comentários:

oscar carvalho disse...

O Sr bastonário quer "sol na eira e chuva no nabal" ou seja, deixar o mercado funcionar ("os que já cá estamos queremos facturar..") mas com barreiras à entrada inexpugnáveis ("por favor Estado zela por nós")

Aristes disse...

Sabe quantas vagas para estudantes de Medicina havia nos anos 80 e 90?
E sabe quantas há agora?
É só informar-se, e fazer as contas.
E depois venha cá dizer-nos quantas mais são precisas.

Ou será que quer faculdades manhosas a fazer exames de Anatomia Técnica por fax?

A. Moura Pinto disse...

Para complemento da minha informação:
Qual a cadência das reformas dos médicos para os próximos anos?

Quantos, como eu, não têm médico de família?

A quanto médicos estrangeiros somos obrigados a recorrer hoje, particularmente no interior?

Não deixo questões sobre o custo da saúde, que certamente isso ou não interessa ao Aristes, ou nada tem a ver com o resto. A mim interessa e, por outro lado, uma coisa tem muito a ver com a outra, a menos que a concorrência seja uma indesejável chatice.

Já agora: as faculdades manhosas podem evitar-se. Basta não chamar a elas os manhosos que já temos.