sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Quando no Quelhas não havia duques...

Eu ainda sou do tempo em que no então ISCEF – agora ISEG – economia era a macro, gestão era finanças, era a micro.

E, por princípio, cada galo em seu galho.

E, sobretudo, onde não havia duques assim. Porque era o tempo de Pereira de Moura, Jacinto Nunes… e tantos outros. Uns ases.

Agora parece que se instalou a bagunça. E ninguém por lá se indigna com o papel dos duques que usurpam competências de áreas que lhes não respeitam e de modo tão lastimoso?

Pró lixo? Ora bolas!


Ora bolas!

Pró lixo? Depois de tanto esforço a elaborá-lo, a defendê-lo? Já não é para, ao menos, reciclar?

E o chefe é que manda – pode mandar – pró lixo?

Bom, o melhor é pedir à JF de Massamá a colocação de mais um contentor. Como prevenção. E esta também é uma razão atendível. Assim como que uma justa causa.

domingo, 15 de agosto de 2010

Pontal. O discurso mais aguardado e mais marafado...

Ainda não percebi nada. Ou a água estava boa e não saiu dela para preparar o discurso. Ou o vinho estava marado. Ou o moço está nervoso.

Que se passa?

E a favor do estado social de forma tão desastrada, onde é que vai parar com este discurso?

E já vai na justiça. Que o Estado, o Governo, deveriam não sei o quê. Que isto da separação de poderes deve ser coisa que vinho marado não tolera.

Mas o moço está muito queimado do sol. Terá ficado apanhado da tola?

E já vai num caso menor: o do vice-procurador. Temo que chegue à conclusão que ele é culpado dos incêndios. O melhor é ir tomar um duche. E beber um copo, mas de melhor vinho.

Antes o Mendes Bota, agora de saída. Pelo menos diverte.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Senhor de Matosinhos está angustiado...

Nada se lhe pode apontar. Um exemplo de autarca. Um militante cumpridor. Uma obra em Matosinhos de acordo com os princípios do PS.

Levou banhada na candidatura que apresentou contra a do PS. Mas jura ter toda a gente ao seu lado. Mas, quando isso se pode manifestar por voto secreto, aí vai banhada.

Está triste, mesmo angustiado. Este não é o seu PS. Este é um PS estalinista. Que tem à frente gente sem experiência de vida. Ele sim, sabe o que é a vida, uma vida onde parece nunca ter tido um andar arrecuado.

Do mesmo se pode queixar a Senhora de Felgueiras e mesmo o Senhor de Oeiras. Este ainda vai ganhando, mas num concelho com tantos licenciados, com tanta cabecinha pensadora, tudo é possível.

Não se pode tolerar fazer uma desta ao Senhor de Matosinhos, mesmo que isso signifique pura e simplesmente aplicar-lhe os estatutos do seu partido. Que será sempre o seu, recusando outro qualquer. Talvez apenas porque o valor do seu passe não está ao alcance de mais nenhum.

Ou será porque ninguém o quer para coisa alguma, salvo para dar entrevistas – quase um comício - como aquela que acaba de passar na SIC-N?


sábado, 7 de agosto de 2010

Tadinhos dos procuradores... só lhes deram 30 dias

Muitas reacções apressadas, muitas indignações. Todos a exagerar, salvo o Público, certamente graças à intervenção especializada do procurador inspector assistente Cerejo.

Felizmente temos o Público para não cairmos em esparrelas. Graças a Deus que podemos contar as esmeradas análises do procurador inspector assistente Cerejo.

Mas, eu que também me indigno, tenho que reagir a certas espertezas, a certas canalhices. Porque o procurador inspector assistente Cerejo não me diz o que andaram a fazer os dois procuradores até à recepção do relatório final. Não eram titulares do processo? Ou será que isso de titular é apenas título que se dá aos procuradores enquanto aguardam, num SPA, de férias numa ilha, numas mariscadas, que lhe seja entregue o relatório final? E se há um relatório final, será que não houve relatórios intercalares? E, mesmo sem estes, os procuradores não estavam ao corrente das questões a colocar ao PM e que, aliás, têm muito a ver com o que se foi conhecendo através de selectivas fugas de informação? Andaram a fazer o quê, os senhores procuradores? E, se estavam sentadinhos a aguardar pelo relatório final, a quê é que foram pressionados aqui há uns bons meses, por um colega da corporação? Se eles não estavam a intervir, para que eram as pressões?

E assim se escrevem editoriais de um jornal dito de referência. O fantasma do JMF continua pela Rua Viriato…

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O tempora! O mores!

Só agora dei por esta. O título original é "Il Compagno" mas, na primeira edição em Portugal, em 1960, o contexto obrigou a editora a optar por "A Guitarra Quebrada". Com capa a condizer.
Verdade que o protagonista, o camarada, tocava... viola. Mas se calhar viola poderia sugerir violação ou coisa assim. E guitarra mais facilmente se associa ao fado que era o nosso, mesmo se também acompanhado à viola.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Loriga - Mais uma vergonha...

Loriga - Antiga fábrica Nunes & Brito

Era uma fábrica de lanifícios, há muito desactivada como tantas outras. E estas tantas outras estão na mesma ou pior, na mesma localidade.

Todas terão um dono, um proprietário. Seja um particular, seja uma instituição financeira que as detém como garantia de dívidas antigas. Que nisto se comportam como os tais que nem … nem saem de cima.

E são um atentado: à paisagem, à memória colectiva.

Perante isto fica a lamentação, a indignação. Momentâneas. Depressa virá a indiferença. E passaremos a habituarmos, pois há muito que é assim. Até que, quem pode e deve, seja capaz de ter vergonha ou de ser chamado à responsabilidade.