Muitas reacções apressadas, muitas indignações. Todos a exagerar, salvo o Público, certamente graças à intervenção especializada do procurador inspector assistente Cerejo.
Felizmente temos o Público para não cairmos em esparrelas. Graças a Deus que podemos contar as esmeradas análises do procurador inspector assistente Cerejo.
Mas, eu que também me indigno, tenho que reagir a certas espertezas, a certas canalhices. Porque o procurador inspector assistente Cerejo não me diz o que andaram a fazer os dois procuradores até à recepção do relatório final. Não eram titulares do processo? Ou será que isso de titular é apenas título que se dá aos procuradores enquanto aguardam, num SPA, de férias numa ilha, numas mariscadas, que lhe seja entregue o relatório final? E se há um relatório final, será que não houve relatórios intercalares? E, mesmo sem estes, os procuradores não estavam ao corrente das questões a colocar ao PM e que, aliás, têm muito a ver com o que se foi conhecendo através de selectivas fugas de informação? Andaram a fazer o quê, os senhores procuradores? E, se estavam sentadinhos a aguardar pelo relatório final, a quê é que foram pressionados aqui há uns bons meses, por um colega da corporação? Se eles não estavam a intervir, para que eram as pressões?
E assim se escrevem editoriais de um jornal dito de referência. O fantasma do JMF continua pela Rua Viriato…
3 comentários:
A Justiça em Portugal virou comédia. Não fossem as tristes ilações que podemos tirar deste carnaval miserável e ainda dava para nos rirmos, ao menos...
Se juntas um jornal de referência e um processo de m****, obténs o cerejo em cima do bolo.
Ó Arriaga... esta tirada é um achado. Parabéns.
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