segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Até que enfim ganhas uma, Mano Pedro!

Isaltava-se com as acusações, porque era homem de morais. Um modelo, do continente, proprietário em Cabo Verde porque, se recusasse o que lhe era oferecido, poderia dar azo a trapalhadas diplomáticas. Um autêntico pingo doce.
Mas foi condenado sem provas, garante. Aliás, ele adianta que ainda não foi, porque recorreu. Agora, as sentenças recorríveis, não valem como condenações. São meros interlúdios… musicais.
Sente-se vítima do sistema, das circunstâncias. Nada mais que um bode respiratório, ainda de cabeça à tona da água, temendo que lha calquem.
Desta vez parece que o Mano Pedro, seu bem conhecido, se esmerou. E, para já, são sete de prisão efectiva e perda de mandato. Com votos que o mandem para o lugar que bem merece. Mas nunca para o Parque dos Poetas.

1 comentário:

Milu - miluzinha.com disse...

Grande inspiração, a sua, neste texto irónico e loquaz!