Foi delfim de Cunhal e, mais tarde, cardeal e ministro de Guterres. Com desempenhos brilhantes, reconheça-se.
Depois, foi a aquela de que a ética republicana é a que decorre da lei, uma tirada destinada a confortar-se face à sua opção empresarial, altamente contestada para quem acabava de ser ministro e nas áreas em que o foi. E iberdolizou-se…
Em geral, publicamente, tem estado calado sem que nenhum mal venha ao mundo.
Mas decidiu falar, enveredando por uma de comentador. Escolhendo bem o calendário e o tema.
Para ele, ainda membro do PS, o programa do PSD é mais “focado e clarificador” do que o do seu partido. Para ele, na área da política económica o programa do PSD "é mais duro e focado" do que o do PS.
Ainda segundo ele – tido como responsável, segundo os partidos da oposição, particularmente o PSD, pelo desvario despesista da governação de Guterres – “há um limite que decorre da escassez de recursos disponíveis, que torna incomportável a continuação do crescimento da despesa pública”. Coisa que, note-se bem, afirma a propósito das despesas sociais do governo de Sócrates.
Por que raio se terá disponibilizado para esta sacanice? Que temerá, ou que espera que lhe ponham sobre a mesa? Um convite para nova deriva?
Depois, foi a aquela de que a ética republicana é a que decorre da lei, uma tirada destinada a confortar-se face à sua opção empresarial, altamente contestada para quem acabava de ser ministro e nas áreas em que o foi. E iberdolizou-se…
Em geral, publicamente, tem estado calado sem que nenhum mal venha ao mundo.
Mas decidiu falar, enveredando por uma de comentador. Escolhendo bem o calendário e o tema.
Para ele, ainda membro do PS, o programa do PSD é mais “focado e clarificador” do que o do seu partido. Para ele, na área da política económica o programa do PSD "é mais duro e focado" do que o do PS.
Ainda segundo ele – tido como responsável, segundo os partidos da oposição, particularmente o PSD, pelo desvario despesista da governação de Guterres – “há um limite que decorre da escassez de recursos disponíveis, que torna incomportável a continuação do crescimento da despesa pública”. Coisa que, note-se bem, afirma a propósito das despesas sociais do governo de Sócrates.
Por que raio se terá disponibilizado para esta sacanice? Que temerá, ou que espera que lhe ponham sobre a mesa? Um convite para nova deriva?
Que seja, também de modo clarificador.
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