"Importa que os jovens deste tempo se empenhem em missões e causas essenciais ao futuro do país com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e a mesma determinação com que os jovens de há 50 anos assumiram a sua participação na guerra do Ultramar."
Cavaco Silva, segundo o Público de 16-03-2011.
Era mesmo assim. Filas intermináveis de voluntários, de modo que nem se percebia por que o serviço militar era obrigatório. O embarque era uma festa, para os pais, as namoradas, as noivas. Porque a causa era justa e, a haver azar, nada como ter um herói na família, morto ou estropiado.
De qualque modo, eu preferi comemorar a minha dispensa. Por seu lado, a minha família nunca me pediu, nem desejava, que fosse herói naquele contexto de uma ditadura colonialista.
A geração à rasca que ponha os olhos neste PR. Sabe-se lá o que lhe pode exigir com o pretexto da determinação, da coragem.
2 comentários:
Iam coxos, marrecos, uns rambos outros mais esclarecidos e a Guerra só servia para encher Portugal de Luto e deficientes, mas salvo raras excepções eram todos obrigados a ir
O que é absolutamente indesculpável é ter a falta de vergonha de fazer discursos sobre as vantagens do fascismo.
Que pena não ter lá deixado um ou duas pernas numa daquelas minas da Frelimo. Já teria pensado mais um pouco b«nas desvantagens de se ser colonialista e imperialista e racista.
O homem não tem dimensão moral nem para cabo de esquadra quanto mais para PR!
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