Nogueira está preocupado com o programa do PSD mas, sobretudo, por causa da avaliação que exige – Nogueira não é para menos – seja explicitado antes das eleições. Como PPC já admitiu rever o programa, depois da reprimenda de Castilho, talvez seja satisfeita esta pretensão.
Outras preocupações de Nogueira passam com a liberdade de escolha e com o modelo de gestão das escolas. E nisto de gestão espera que não se confunda a escola com uma empresa pois, para Nogueira, só faz sentido falar de gestão quando se fala de empresas. Logo, por exemplo, ou a FENPROF é uma empresa, ou anda sem rei nem roque, sem gestão alguma.
Também a avaliação é uma preocupação de Silva que pretende ver alterado o modelo de avaliação em vigor. E mais: “que deve ser feito um esforço para que se mudem políticas que devem ser mudadas” e, digo eu, que se mantenham as que não devem ser mudadas. Tiradas destas é que eu gosto.
Facto é que o programa não especifica qual o modelo de avaliação. Facto é que Castilho já obrigou PPC a recuar. Por isso, na guerra com as corporações, o resultado aponta para a derrota de um medroso candidato a PM. Que vai esquecer que a legitimidade de um governo assenta no voto e nunca nas corporações que não vão a votos e, por isso, nenhuma legitimidade têm para definir a política para a Educação.
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