quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Passos sucede a Thomaz?

Era particularmente nas suas voltas pelo país que a veia literária do Venerando Chefe de Estado – o respeitinho é muito bonito – melhor se destacava. Com muito gozo da nossa parte, porque discursos do Venerando eram para ser passados integralmente no então muito oficioso DN. Assim era fácil, por exemplo, preencher as pausas nos estudos em cafés com uma mirada no jornal para lermos, com o sotaque presidencial possível, o último discurso do Venerando  no decorrer da romaria que estivesse em curso.
E lá vinham as cenas do periquito oferecido já não sei por quem, ou a dúvida sobre se aquela era a sexta ou sétima barragem a ser inaugurada, cenas e cenas. De tão ridículos, a direção da Seara Nova chegava a ameaçar publicar um discurso de Thomaz no espaço destinado a texto que a censura ousasse cortar. E, por vezes, mais valia fechar os olhos que ver um discurso do Venerando numa revista de tal modo opositora à ordem vigente que só para gozar o publicaria.
E tudo isto a propósito de quê?
É que parece estarmos a ver a repetição do fenómeno com os comunicados passistas coelhistas, particularmente na sua página do facebook. É que já se notam grandes semelhanças, sobretudo ao nível do ridículo.  

4 comentários:

Mário Pinto disse...

A propósito de uma prosa muito intimista e choramingas que apareceu no Facebook (de novo as lágrimas assomam nos meus olhos), estranhei a reacção do PSD às críticas suscitadas.
Ora, se tão lacrimejante texto veio assinado com um muito familiar e despretensioso “Pedro”, porque razão veio o PSD fazer a sua defesa na Assembleia da República?
Deduzo que Pedro Passos Coelho e o “Pedro” sejam a mesma pessoa mas, a ser verdade, onde e quando é que cessa a função de primeiro-ministro e começa a de marido “da” Laura

Mário Pinto disse...

A propósito de uma prosa muito intimista e choramingas que apareceu no Facebook (de novo as lágrimas assomam nos meus olhos), estranhei a reacção do PSD às críticas suscitadas.
Ora, se tão lacrimejante texto veio assinado com um muito familiar e despretensioso “Pedro”, porque razão veio o PSD fazer a sua defesa na Assembleia da República?
Deduzo que Pedro Passos Coelho e o “Pedro” sejam a mesma pessoa mas, a ser verdade, onde e quando é que cessa a função de primeiro-ministro e começa a de marido “da” Laura

Mário Pinto disse...

A propósito de uma prosa muito intimista e choramingas que apareceu no Facebook (de novo as lágrimas assomam nos meus olhos), estranhei a reacção do PSD às críticas suscitadas.
Ora, se tão lacrimejante texto veio assinado com um muito familiar e despretensioso “Pedro”, porque razão veio o PSD fazer a sua defesa na Assembleia da República?
Deduzo que Pedro Passos Coelho e o “Pedro” sejam a mesma pessoa mas, a ser verdade, onde e quando é que cessa a função de primeiro-ministro e começa a de marido “da” Laura

ana disse...

O pedrito ainda não sabe que é primeiro-ministro 24h por dia. E já é tarde para aprender. É tudo tão falso naqueles discursos que qualquer dia, como o thomaz, segundo reza a anedota, rematará o discurso lendo a etiqueta das calças - 80% lã, 20% terylene.