Promulga, mas recusa qualquer responsabilidade. Força alterações, gaba-se disso mas, perante as procissões de velas, admite que haja má-fé da aplicação da lei que fez alterar antes de a promulgar.
Fez da cooperação a bandeira, mas agora garante que será arma de arremesso, porque – claro - é o segundo e último mandato, altura de deixar estalar o verniz, de mostrar quem é.
Nunca ninguém lhe tapou a boca, mas acusa agora, bem fora do tempo, lavando as mãos de qualquer responsabilidade.
Colocado o empréstimo, insinua com a afirmação de que gostaria de saber quem o subscreveu, como se dinheiro limpo fosse exclusividade da SLN. E fica claro que não gostou do desfecho.
Pede aos outros ponderação, mas apregoa a probabilidade de uma grave crise política em breve, se é que não a deseja. E logo ele que se farta de prevenir que sabe bem o que diz e que é ouvido lá fora.
Manhoso: que tem manha; astuto; malicioso; esperto; ardiloso; ressabiado. Enfim, quase um elogio, sabendo-se de quem se trata.
1 comentário:
A diferença entre Cavaco e Sócrates é que ao primeiro ainda há quem compre acções e ao segundo ninguém compra um carro em segunda mão.
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