quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A tiro, se necessário.


25 abril
A cultura que vamos fazendo à volta dos brandos costumes que parece nos caracterizam e uma revolução que, sem um tiro, derruba uma ditadura de quase 50 anos, são o lastro para que surjam e se mantenha a gente canalha que a todos vai desgraçando, em proveito de uma casta de outros canalhas, os canalhas mandantes, ocultados na sombra.
Soubesse tal canalha que tinha direito a um tiro na testa no desempenho do poder depois de perdida a legitimidade, face ao que prometeu e faz, e tudo mudaria de figura.
E pela presente declaro que compreenderei a atitude de quem, a tiro, se queira libertar da canalha, dela nos libertando.
PS
Foram eleitos, claro. Mas, mandadas as promessas e programas às urtigas, a legitimidade para governar foi com eles, também para as urtigas.

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