Este merceeiro, ali na SIC-N, informa que 1% da massa salarial da cadeia Pingo Doce está penhorada por dívidas dos seus empregados. Mas não se lhe pergunta qual a retribuição média dos condenados.
Queixa-se do endividamento das famílias, mas não ousa apontar a banca como responsável.
É o quinto responsável, em importância, pelo volume das nossas importações, mas prega a necessidade de apostar no crescimento do PIB português.
Faz questão de fazer campanhas doces, sem impacto nos preços das variações do IVA, mas não confessa que esmaga, para conseguir isso, os fornecedores da sua cadeia.
Acusa uns de crimes, mas ninguém o questiona sobre a engenharia financeira envolvendo as suas empresas e alguns offshore e com que pretendia fugir ao pagamento de milhões em impostos e que já lhe valeu uma condenação em tribunal.
Recusa ao PS que escolha democraticamente o seu líder, porque não está habituado, no seu império, a outra coisa que não seja impor quem quer.
E é este sujeito que é chamado, a par e passo, a comentar, como de pessoa séria e isenta se tratasse. E competente.
E, com tanta gentileza, também o entrevistador José Gomes Ferreira tem garantido o lugar de Director do Mês da cadeia Pingo Doce, em compita com o Barreto.
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