sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O aluno 20064768 da Lusófona



Segundo o PÚBLICO de hoje:
Foi o único que alcançou o máximo de 160 créditos por razões que se prendem com o seu percurso profissional e político, apesar de, quanto a um e outro, se irem conhecendo umas boas trapalhadas.
Este aluno apresentou a sua candidatura bem para lá do prazo legal para o efeito. Mas foi aceite que isso de lei é coisa de somenos.
A este aluno foram dadas equivalências para cadeiras que não existiam no ano em que frequentou o curso. Tudo legal.
O ministro da Educação, agora colega deste brilhante aluno, deu à Lusófona 60 dias para reanalisar todos os processos em que se verificou o tipo de trapalhadas em que esteve envolvido o aluno 20064768. Com as inerentes consequências.
O aluno em causa pode continuar a ser ministro porque para isso não é necessário ser-se licenciado e também porque o chefe da turma, o PM, está disposto a tudo. Mas corre o risco de ser despromovido de ministro Dr Relvas a ministro Relvas, a menos que – Deus nos oiça! – o governo caia antes.

1 comentário:

Mário Pinto disse...

Tenho para mim que este caso, tal como outros mais antigos, só não não deu mais brado porque todos os partidos têm no seu seio "doutores/engenheiros" deste calibre. Vai daí, trataram de aplicar a máxima que diz que "Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao vizinho".