Foi comovedor o apelo fraternal – foi assim que o designou - que Louçã lançou aos que designou por descontentes do PS, dando como definitiva a fuga de tantos eleitores do BE para o PS e mesmo para o PSD.
Os foragidos não preocupam Louçã; a estes nem um apelo, nem um pedido de desculpas pela moção de censura, pelo chumbo do PEC IV, pela permanente postura de quem não se quer comprometer ou responsabilizar seja pelo que for.
Depois sugere que as coisas lhe poderiam ter corrido melhor se os outros não se ficassem pela discussão de meras minudências. Como se ele, Louçã, tivesse tido a coragem de fazer discutir um programa cuja originalidade está na nacionalização, por exemplo, do sector financeiro.
O mesmo de sempre. Com as sondagens favoráveis à direita, a Louça apenas ocorre terminar a campanha a acusar o PS e Sócrates. A direita pode avançar, que Louçã garante aplanar o seu caminho. Como sempre foi apanágio de um esquerdalho.
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