quarta-feira, 8 de junho de 2011

Um ressabiado e um Senhor, na RTP-N

Primeiro o ressabiado, que ontem esteve na RTP-N e que nunca digeriu o chumbo à OPA sobre a PT com que queria fazer dinheiro fácil, a crédito. A partir daí, foi o que se viu através de uma escória alojada no seu pasquim, particularmente no consulado de Fernandes e que só caiu quando lhe correu mal o caso das escutas em Belém. Escutas que, recorde-se, levaram o actual PR à intervenção mais bacoca, entre dois toques do hino nacional.
O ressabiado tem boas razões para estar feliz. Foi opado, teria agora que vingar-se com o resultado de umas eleições em que se limitou a uma arruada. Porque ser figurante é o que melhor lhe assenta.
Como é seu costume, recorreu aos argumentos mais canalhas, como aquele de que considerar Sócrates o chefe dos seus empregados, os seus ministros, empregados a toque de caixa do patrão. Belmiro, quanto a empregados a toque de caixa, bem poderia ver o que se passa, à vista de todos, nas suas mercearias do Continente. Para depois nos poder explicar se ali ninguém manda, se os caixas miseravelmente pagos estão ao nível dos chefes e do seu patrão-mor.
O ressabiado é, além disso, um desmemoriado, pois já não retém a imagem das implosões das torres de Tróia, ao lado do seu convidado sobre o qual tanto ódio destila agora.
O ressabiado espera ainda que se esqueça como começou o seu império, como foi levado ao colo após o 25 de Abril, com a “oferta” de um banco que exigiu e que vendeu para embolsar uns cobres. Na altura entrou em conflito com o então ministro Catroga, a quem acusou de mentiroso.
Belmiro é isto e menos ainda. Para o contrariar, teria que apresentar atestado de bom comportamento passado pela família de Pinto de Magalhães, apesar do acordo a que com ela chegou. Porque convém não esquecer como começou a fortuna de um dos homens há muito listado pela Forbes como um dos mais ricos do mundo.
O ressabiado merceeiro esquece ainda que PM é quem o povo escolhe em eleições livres, numa democracia que nada lhe deve.


O Senhor que hoje esteve na RTP-N é Henrique Granadeiro. Que opou Belmiro, na postura, no estilo, na classe de quem gere, com gerais encómios, um grupo empresarial de sucesso. E onde ninguém gostaria de ver Belmiro e a sua tropa de ocupação.


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