quinta-feira, 16 de maio de 2013

Os insetos no prato, em breve...

Besouro
Lagarta
Formiga
Abelha
Gafanhoto
Cigarra
Percevejo
Hoje são já 2.000 milhões as pessoas que integram regularmente na sua alimentação o consumo de insetos e os insetos, segundo a FAO, constituem uma imensa fonte de alimentos ainda por explorar, havendo cerca de 1.900 espécies de insetos comestíveis, cabendo aos besouros e escaravelhos uma quota de 31%, seguidos das lagartas (18%), as abelhas e formigas (14%), e os gafanhotos (13%).
Ora estima-se que a população mundial atinja os 9.000 milhões em 2050. Para além disso, do ponto de vista económico e ambiental os insetos oferecem vantagens incomparáveis no confronto com a produção de carne. Criar uma vaca significa gastar dez quilos de ração ou de pasto por cada quilo de animal vivo mas, como dela apenas se aproveitam 40% para alimentação, isso significa que cada quilo custa 25 quilos em ração ou pasto. Já para um grilo bastam 1,7 quilos de alimentação por cada quilo de animal vivo, sendo que 80% do grilo é comestível. Por outro lado, os insetos produzem menos gazes com efeito de estufa, e são ricos em proteínas, cálcio, ferro, e “boas” gorduras.
Muito provavelmente teremos num futuro próximo que nos habituar a ver no prato, depois de cozinhados, bichos com os que ficam. Custa admitir? Custa… mas o que tem que ser terá muitos… insetos.
Nota: dados segundo o PÚBLICO de 14-05-2013
  
 

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