terça-feira, 25 de novembro de 2008

O modelo de avaliação? São tretas!

Enquanto a matemática esteve ao cuidado dos filósofos, aquela pouco avançou. Aliás, nem era assim tão importante, lá pela Escola de Eleia.

No entanto, quase juro, nenhum filósofo, então, diria de um modelo de avaliação que são tretas, como o ar mais convicto, como se para quem o ouvisse isso bastasse: que são tretas. Mas foi isso que alguém afirmou no “Pós e Contras” de ontem. Para um professor de filosofia, repete-se, o modelo é um conjunto de tretas. E ponto. Podemos passar adiante.

A filosofia já era a ciência de todas as ciências, a sabedoria, mesmo quando Zenão, teimando com a sua teoria da redução ao absurdo, insistia que nunca Aquiles apanharia a tartaruga. Porque era assim, com este e outros paradoxos, que se pretendia defender ser o universo eterno e imutável e o ser uno, contínuo e indivisível. E não são, sabe-se desde há muito.

O método de refutação de Zenão era estritamente formal. Mas não refutava as teorias alheias dizendo que eram… tretas.

Só a lesão do calcanhar de Aquiles permitiria, eventualmente, a vitória da tartaruga, mas isso não era um dado deste paradoxo de Zenão. E muito menos… tretas. Que um filósofo sempre foi muito mais exigente.

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