sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Pagamentos a gasóleo, nas Caldas.



 Senador Fernando Costa
Segundo o PÚBLICO de hoje, uma empresa das Caldas da Rainha promovia a animação de festas da câmara municipal e campanhas eleitorais do PSD a troco de litradas de gasóleo sacado da bomba de combustível daquela entidade, gasóleo que se deveria destinar exclusivamente à frota automóvel da câmara municipal.
O presidente desta câmara é sobejamente conhecido, pela particular queda para animar comícios do PSD. E está com um drama: preenchidos 26 anos consecutivos como presidente, não sabe o que fazer, ou não sabem o que lhe fazer.
Mas não me admiro nada se isto de animar festas do partido com gasóleo da câmara for coisa de somenos para quem é tido como senador. Por isso, alguma coisa se há de arranjar para quem apenas tem sido presidente de câmara, como acontece com Filipe Menezes, apesar do endividamento da câmara de onde sai e que é de sua responsabilidade.
Para o PSD, ter estes tipos à solta é um risco que convém não correr. Nada como arranjar-lhes qualquer coisinha.

1 comentário:

Mário Pinto disse...

Dado que alguns partidos, como o PSD, vão torpedear a lei que proíbe a acumulação de mandatos aos que têm como profissão ser presidente de câmara, decerto que também a este importante Sr. será dado um novo poleiro num qualquer outro município.
Convém que se despache, não vá o Relvas levar a cabo o seu programa que pretende reduzir o número de tachos e ponha no desemprego umas dezenas de profissionais do chamado Poder Local.
No caso em apreço, recordo-me de ter visto uma intervenção deste Sr. num congresso do PSD e fiquei arrepiado com a sua falta de classe, que já nem nas tascas é admissível. Se em público demonstram tal desfaçatez e falta de vergonha, imagino como serão em privado.
Felizmente que nem todos os presidentes de câmara se revêem na actuação do Sr. Fernando Costa mas nem isso me faz mudar de opinião quando digo que eles são responsáveis pelo muito de mau que existe em Portugal, a começar pelo aspecto – muitas vezes aberrante - das nossas aldeias, vilas ou cidades.