segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Cuidado com vizinhos de referência

Ás vezes aprece-me esganar o MEC, isto é, o Miguel Esteves Cardoso. Então não é que, agora que é quase meu vizinho, lhe deu para se pôr a revelar os segredos que só os verdadeiros iniciados em Colares e arredores conhecem?
Para o ano, depois da propaganda que lhes fez, quanto irão custar os pêssegos rosa? E não poderia ele ficar calado sobre a boa evolução por que estão a passar os vinhos de Colares? Quem o mandou falar desses locais ainda não demasiados cheios como a Adraga e as Azenhas do Mar?
(…)
E depois, o pior é o depois. Quando se sentem remorsos de ter dito onde se podia descobrir a maravilha desconhecida e, um ou dois anos depois, verificar como é fácil tudo estar de pantanas após a passagem de hordas de vândalos. Quando me lembro, por exemplo, do que escrevi no Expresso, julgo que em 1983, sobre a Costa Vicentina, e hoje passo por lá, dói.
(…)”
Carta aberta ao MEC, José Manuel Fernandes, Público de 02-10-09

Nada me incomoda a inveja mesquinha e a pretensão vaidosa do JMF que se tem como um dos verdadeiros iniciados no que respeita à região de Colares e antigo descobridor da Costa Vicentina.
Perturba sim confessar – o ego é grande – ter chamado a atenção para a Costa Vicentina que outros – os vândalos, como escreve – estragaram. E perturba porque, a ser assim, vai também azarar Colares e redondezas. Porque, está-lhe no sangue dar cabo do que é bom, como fez, por exemplo, com o Público.
Fica um alerta pelo menos quanto a Eugaria e Galamares.
Atenção Asdrúbal, Matilde, Pedro, Zé, Ana Teresa, Ricardo, Kika e Tiago. Ele anda por aí… Não lho permitam.

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