sexta-feira, 13 de março de 2009

Armar ao pingarelho...

Necessário é saber impressionar. Por isso, nada como ter na ponta da língua o que se evita ler, mas que fica bem afirmar ter-se lido.
E só assim se percebe que Ulisses de Joyce, 1984 de Orwell sejam os dois livros mais lidos… por quem não lê. Ver aqui http://www.jvaonline.com.br/entretenimento.asp?id_noticia=71644
Eu estou prevenido, mas vou ter que ler e estudar bem Como falar dos livros que não lemos? De Pierre Bayard, editado por versa da kapa. E que tenho por aqui. Por alguma razão foi número 1 do Top Vendas em França. Na contra-capa escreve-se que o autor apresenta as técnicas da não-leitura que permite a qualquer pessoa falar de qualquer livro, sem nunca o ter lido. E, já agora, vou perguntar a Woody Allen que me diga onde tirou o tal curso de leitura rápida que lhe permitiu ler Guerra e Paz em 20 minutos. Nem que sirva para me limitar a dizer que a acção se passa na Rússia.
Eu também quero ser assim: estar pronto para levar com uma pergunta pela frente, sem ficar a gaguejar. Que eu nem sou gago.

2 comentários:

Milu - miluzinha.com disse...

Sei que tenho imensos defeitos! Se os tenho! Mas a última coisa que me passaria pela cabeça era fazer isto mesmo! No fundo anda meio mundo a querer enganar outro meio!

lino disse...

Não é preciso ir ao cineasta, pois tens o Marcelo mais à mão, já que lê para cima de 250 livros por semana. Juntando às aulas, aos pareceres, aos jornais,aos conselhos ao Cavaco, à Manuela e a todos os políticos de meia tigela ou tigela a três quartos, à missa diária, ao ensino da catequese lá na paróquia e a mais duas mil actividades diárias, com um dia de 21 horas porque só dorme 3, demora muito menos de 20 minutos a ler cada livro.