Este inenarrável director permite-se isto, na local “sobe e desce” do jornal que dirige:
“O presidente da CONFAP, órgão supostamente representativo das associações de pais e, por essa via, dos pais portugueses, continua igual a si mesmo. Ontem reivindicou escolas abertas 12 horas por dia. Não como escolas, mas como depósitos dos filhos. A ministra da Educação ouviu e gostou. E o ministério vai por certo continuar a subsidiar de forma generosa este tão seu fiel apoiante”.
Repare-se:
O órgão é supostamente representativo. Porque, para o advérbio, basta que o órgão não faça ou não acompanhe os fretes de um tipo sem vergonha e a quem se entrega um jornal que se quer de referência. E aqui fica bem de: suposta referência.
Depois, um órgão que representa os pais, mesmo que supostamente, ousa pedir depósito para os filhos, na pena – e que pena – de um figurão destes.
Claro que a ministra – seu ódio de estimação pessoal – tinha que gostar que lhe pedissem depósitos para os filhos.
E, porque a canalhice tem que ser completa, quem pede depósitos para os filhos a quem gosta de disponibilizar depósitos, tem direito a generosa compensação. Dirá isto por experiência propria?
“O presidente da CONFAP, órgão supostamente representativo das associações de pais e, por essa via, dos pais portugueses, continua igual a si mesmo. Ontem reivindicou escolas abertas 12 horas por dia. Não como escolas, mas como depósitos dos filhos. A ministra da Educação ouviu e gostou. E o ministério vai por certo continuar a subsidiar de forma generosa este tão seu fiel apoiante”.
Repare-se:
O órgão é supostamente representativo. Porque, para o advérbio, basta que o órgão não faça ou não acompanhe os fretes de um tipo sem vergonha e a quem se entrega um jornal que se quer de referência. E aqui fica bem de: suposta referência.
Depois, um órgão que representa os pais, mesmo que supostamente, ousa pedir depósito para os filhos, na pena – e que pena – de um figurão destes.
Claro que a ministra – seu ódio de estimação pessoal – tinha que gostar que lhe pedissem depósitos para os filhos.
E, porque a canalhice tem que ser completa, quem pede depósitos para os filhos a quem gosta de disponibilizar depósitos, tem direito a generosa compensação. Dirá isto por experiência propria?
Olha quem escreve, este que só não se mantém igual a si mesmo, porque teima em ser cada vez mais a pior lástima do jornalismo de… referência. Suposta.
Sublinhados meus.
Sublinhados meus.
5 comentários:
filhadacabrãozice, para não ser machista...
homem, é esses sinónimos todos...
e fundamentalmenet desonesto intelectualemente...
abraço
Sabe, Moura Pinto, o tal «supostamente» ainda é generoso, além de excessivamente cortês. Se o autor do artigo quisesse ser curto e grosso e ater-se aos factos, diria abertamente que o Sr. Almeida não representa ninguém.
Nem sequer tem filhos no ensino básico e secundário. Quer mandar no que não é dele, e isto tem um nome que omito por pudor.
Quanto ao subsídio, é outro facto, e sempre ouvi dizer que contra factos não há argumentos. Quem paga, manda; e portanto quem manda no Sr. Almeida não são os pais dos alunos portugueses, mas sim o Ministério dito da Educação.
Isto são evidências a que os Comissários Políticos do Partido dito Socialista jamais poderão fugir, por mais que esperneiem. Faça-nos o favor de não fazer de nós parvos, porque com isso só prejudica quem lhe encomenda os sermões.
José Luiz Sarmento
“o Sr Almeida não representa ninguém” e “quer mandar no que não é dele”. Seria mais simples escrever “ a confederação é ele”.
Não nego a existência de subsídio. Mas o subsídio depende do facto de o Sr Almeida ser o presidente da CONFAP?
Quanto ao resto, passo. É o único favor que, de facto, está ao meu alcance. Porque, na linguagem, estilo e isenção, já me basta o JMF.
O consultor dr. Albino foi eleito por menos de uma centena de Associações de Pais do país.
O «supostamente» é generosíssimo.
Quanto ao subsídio, resta dizer que ele depende da aprovação do plano de actividades da Confap pelo ME.
No interregno em que A. A. não foi presidente da Confap, nem tudo foi fácil...
Se fosse eleito com mais de 90% dos votos, JMF diria, como diz quando lhe dá jeito, que eram eleições à Coreia do Norte.
Agora a falta de comparência de uns põe em causa a legitimidade dos eleitos. Se isto pega... é mesmo caso para suspender a democracia, como diz a tal.
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