Pode um jornal divulgar factos protegidos pelo segredo de justiça, como estamos fartos de verificar? Pode, e mais: a culpa é das fontes. E como os jornalistas gostam de andar de braço dado com quem não cumpre a lei, se gostam.
Pode um jornal transcrever conversas telefónicas obtidas igualmente com infracção do segredo de justiça? Pode, e ainda aqui a culpa é das fontes. Os visados que se lixem, que importante é vender mais uns números, ou fazer fretes aos amigos do peito, que independência é coisa de somenos.
Pode um jornal desmascarar, com a divulgação de um e-mail, a tramóia em que um seu congénere se envolveu, mandando para as malvas o código deontológico da profissão?
Para alguns, não. E, segundo esses, é mesmo crime, pouco importando que, a montante, esteja uma conduta que todos recusam ser capazes de assumir para si mesmos.
Para outros, eu incluído, isso é serviço público. E, se fosse jornalista, concordaria ainda com outro argumento: o de não me querer confundir com aqueles que se arvoram em meros plantadores de notícias que terceiros fabricam.
Pode um jornal transcrever conversas telefónicas obtidas igualmente com infracção do segredo de justiça? Pode, e ainda aqui a culpa é das fontes. Os visados que se lixem, que importante é vender mais uns números, ou fazer fretes aos amigos do peito, que independência é coisa de somenos.
Pode um jornal desmascarar, com a divulgação de um e-mail, a tramóia em que um seu congénere se envolveu, mandando para as malvas o código deontológico da profissão?
Para alguns, não. E, segundo esses, é mesmo crime, pouco importando que, a montante, esteja uma conduta que todos recusam ser capazes de assumir para si mesmos.
Para outros, eu incluído, isso é serviço público. E, se fosse jornalista, concordaria ainda com outro argumento: o de não me querer confundir com aqueles que se arvoram em meros plantadores de notícias que terceiros fabricam.
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