… e, por isso, consta-se que terá chicoteado este quadro de Gustave Courbet numa exposição do Salão de Outono. Porque se tratava de uma jovem camponesa robusta, suada, sem qualquer tentativa de embelezamento. Porque Courbet era assim, pincel de um brutal realismo que rompia com o romantismo e o academismo neoclássico.
Pintava o que via e como via. Sem truques, sem o manto diáfano da fantasia. Como artista, Courbet, igualmente um agitador e um defensor do socialismo, opta pelo real, pelas mazelas sociais. A realidade é a sua fonte de inspiração.
Pagou muito por tudo isso, desde a prisão, depois da derrota da Comuna de Paris, ao exílio, quando fugiu para não pagar a restauração dos danos provocados à coluna da Praça de Vendôme, por cujo derrube foi acusado.
Pagou muito por tudo isso, desde a prisão, depois da derrota da Comuna de Paris, ao exílio, quando fugiu para não pagar a restauração dos danos provocados à coluna da Praça de Vendôme, por cujo derrube foi acusado.
2 comentários:
E deste também gosto! Tem um ar virginal, ainda assim!
Este Napoleão III era cá um esquisito!?
Será que a mulher retratada não tem beleza mais do que suficiente para dispensar as "bases" e o/ou botox da época?
Talvez se fosse um nu de um mocetão bem espadaúdo, ainda que sem retoques, deixasse o Napoleãozinho menos colérico...
Enviar um comentário