sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O presidente Mousinho, a líder sua porta-voz e o ministro Lino

Medidas de apoio ao sector dos Transportes
ANTRAM admite iniciar protestos se Governo não cumprir acordo
O presidente da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), António Mousinho, admitiu hoje a possibilidades dos seus associados poderem iniciar uma jornada de protestos se o Governo não cumprir a totalidade das medidas de apoio ao sector, acordadas na sequência da greve dos camionistas. No mesmo âmbito, a
líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, acusou entretanto o Executivo de faltar às promessas que fez aos profissionais do volante.
O líder da ANTRAM falava aos jornalistas à saída de uma reunião com a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, que
decorreu à tarde na sede do partido, em Lisboa. A associação, que tem cerca de 4.000 associados, acordou em Junho de 2008 com o Governo um "Pacote de Medidas de Apoio ao Transporte Profissional de Mercadorias", que pôs fim à greve das transportadoras de mercadorias. "Forma imprópria de fazer política" Manuela Ferreira Leite, por seu turno, acusou o Executivo de faltar às
promessas que fez aos camionistas, considerando que esta é "uma forma imprópria de fazer política". "Esta forma de fazer política em que não há uma relação de confiança entre o Governo e os agentes económicos é o que há de mais impróprio em política", criticou Ferreira Leite, no final da audiência com a ANTRAM. "Como é possível que haja um acordo assinado entre membros do Governo e não haja nada cumprido?", criticou a líder da oposição. Novos protestos em equação.
No final da audiência, o presidente da ANTRAM, António Mousinho, alertou para a difícil situação do sector, com quedas de mais de 30%, cerca de 15.000 camiões parados, e não excluiu a possibilidade de novos protestos. "Ninguém sabe. O que posso dizer é que se a situação social se agravar, com empresas a encerrarem todos os dias, é difícil que não aconteça", afirmou o presidente da ANTRAM.
SIC online
Com Lusa
Resposta do ministro aqui http://www.moptc.gov.pt/cs2.asp?idcat=1221#7633

Alguém espera uma explicação, um pedido de desculpas? Quem esperar, que escolha bem a cadeira.
E já agora: que se faz aos camiões parados por falta de encomendas?
Nas actividades em que os resultados são produtos destinados aos mercados, ainda se pode manter a produção, acumulando stocks, à espera de melhores dias. Não é o ideal, mas pode ser uma saída.
Mas a camiões parados, que fazer? Pô-los a circular?

1 comentário:

PSilva disse...

Olá Armando

Os camiões podiam ser utilizados pela Dª Manuela agora na campanha eleitoral.

Um abraço