sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Quando se quer ser fenómeno...

Lia mais ensaio do que literatura. Gostava de coisas mais directas, por isso preferia os autores existencialistas, que problematizavam matérias sobre as quais, ele também, se interrogava. E exemplifica, afirmando ter lido Kafka muito depois da Fenomenologia do Ser, de Sarte.
Também leu Voltaire muito antes de Camilo ou Eça. E Mao? Claro, aos 14 anos estava lido o Livro Vermelho.
Mas, Pedro, que obra é aquela de Sartre? O Ser e o Nada (no original L’être et le Néant) aborda o tema, a fenomenologia. Aliás, o subtítulo, no original, é mesmo Essai d'ontologie phénoménologique.
Mas Fenomenologia do Ser? Sarte diz que não, que não se lembra de ter escrito.
E agora? O outro Pedro foi gozado com os tais concertos para violino... que também mais ninguém conhecia.
Sobre entrevista de Pedro Passos Coelho à revista Pública de 22-02-09.

1 comentário:

Anónimo disse...

Só para dar um abraço e felicitar pelo blog.

Estes gajinhos, reconhecendo eventualmente o valor da cultura e do pensamento, coitados, na sua intenção de fazerem "ficha", acabam por dizer umas coisas que "aos despois" não batem certo...

Acontece assim aos exibicionistas de feira...

abraço