segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Uma idiotice quiçá. Imbuída de não sei quê.

Crime e ministros da propaganda

Nas vésperas de sexta-feira 13, número associado à bruxaria, deram-me conta de mais uma idiotice do actual ministro da Propaganda, quiçá, imbuído pelo clima da época e alguma caça às ditas.
Sem desprimor pelos verdadeiros ministros da Propaganda que a história nos legou, temos por cá um aprendiz de feiticeiro, dito de Assuntos Parlamentares, atacando à esquerda e à direita. Disse o senhor que um ex-coordenador de investigação criminal, ao se mostrar disponível como candidato a uma autarquia, feudo do partido que nos governa, pretende rasurar os erros e incompetência que neste momento se avaliam em tribunal. Tal propagandista, ideólogo, idiota ou pigmeu (homem pequeno e de pouco mérito), pode saber, pela sua experiência, como se passa de um banco privado para ministro, sem período de nojo, mas nada sabe de investigação criminal.
Desconhecendo o trabalho dos investigadores, conclui-se que tais erros e incompetências são referências ao seu ministro da Justiça, o qual, cedendo às pressões britânicas, permitiu o fim prematuro de uma investigação criminal e a realização da Justiça, relativamente à morte de uma criança de quatro anos.
Gonçalo Amaral, ex-coordenador da PJ
Este senhor, ex-coordenador da PJ, agora escritor, cronista do Correio da Manhã, comentador televisivo e que mais se verá, quer competir com as gafes de MFL que vetou a sua candidatura à CM de Olhão.
Para ele os apelidos Santos e Silva devem ser coisa rara. Mas, mesmo que não fossem, seria de esperar mais de quem se arroga de altas competências na investigação.
Quando confunde Santos Silva ministro com Santos Silva banqueiro, permite que igualmente se admitam outras confusões no exercício de funções que fizeram dele figura mediática.
E faz lembrar outros cuja fama passageira fez deles uns broncos apenas porque, a partir daí, se dispensaram da prudência mínima, quanto ao que dizem, quanto ao que escrevem, parecendo ser preferível que primeiro se dispare e só depois se pergunte ou, então, que primeiro se acuse, ficando para depois a prova.
Para quem se sentiu injustiçado ao ser afastado da investigação do caso Maddie, por ser questionável a sua intervenção, isto não está nada mal.
E agora que não se desculpe com a sexta, dia treze. Esse dia nasceu para todos e apenas azara alguns, sobretudo os que se colocam a jeito, como foi o caso de Gonçalo Amaral.

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