Perante dificuldades e incompreensões
Sócrates elogia resistência da ministra da Educação
26.01.2009 - 14h43 Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, elogiou hoje a forma como a ministra da Educação resistiu às dificuldades e incompreensões, considerando lamentável a atitude da oposição que diz que o Governo está apenas a trabalhar para as estatísticas."Valeu a pena resistir, não desistir, enfrentar as dificuldades. Este é o caminho para o sucesso", afirmou José Sócrates, no encerramento da cerimónia de apresentação do relatório da OCDE sobre política educativa para o primeiro ciclo (2005-2008). Fazendo rasgados elogios à ministra da Educação, o primeiro-ministro recordou as "dificuldades" e incompreensões que as políticas de Maria de Lurdes Rodrigues têm enfrentado ao longo dos últimos anos, concluindo que "valeu a pena"."Que dificuldades, que incompreensões. Foram quatro anos de governação difíceis, mas valeu a pena", salientou, felicitando directamente Maria de Lurdes Rodrigues pelos resultados. "Foi um gosto trabalhar consigo", acrescentou, lamentando que seja preciso "alguém vir de fora", como os técnicos estrangeiros que elaboraram o relatório da OCDE, para dizer "bravo".Na sua intervenção, José Sócrates deixou ainda duras críticas à oposição, lamentando que diga que o Governo está apenas a trabalhar para as estatísticas. "Que pobreza de debate político, que lamentável a atitude dos partidos políticos de dizerem que lá está o Governo a trabalhar para as estatísticas, como se as estatísticas não fossem importantes", criticou, enfatizando que prefere a existência da medição do sucesso das medidas à "ausência de medição".Ainda a propósito das críticas que a oposição faz às políticas e medidas do Governo, o primeiro-ministro recordou a "controvérsia" que os computadores Magalhães foram alvo. "Se soubessem as críticas, as controvérsias", disse, dirigindo-se aos técnicos que apresentaram o relatório da OCDE. O chefe de Governo acrescentou que as reformas que foram desenvolvidas estão a produzir resultados e que o Governo vai continuar no mesmo caminho, já que "a política educativa é um trabalho sem fim"."Foi preciso resistir muito", insistiu, lembrando que "não há um caminho fácil, nem há atalhos", mas que para um Governo de esquerda como o seu, a Educação é "uma batalha central". Falando depois da ministra da Educação, José Sócrates recordou ainda algumas das reformas levadas a cabo nos últimos anos no primeiro ciclo, como o encerramento de escolas com poucos alunos e sem condições, o alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos ou a introdução do inglês. "Foi uma reforma muito importante para este Governo, como foi para mim", declarou.
Sócrates elogia resistência da ministra da Educação
26.01.2009 - 14h43 Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, elogiou hoje a forma como a ministra da Educação resistiu às dificuldades e incompreensões, considerando lamentável a atitude da oposição que diz que o Governo está apenas a trabalhar para as estatísticas."Valeu a pena resistir, não desistir, enfrentar as dificuldades. Este é o caminho para o sucesso", afirmou José Sócrates, no encerramento da cerimónia de apresentação do relatório da OCDE sobre política educativa para o primeiro ciclo (2005-2008). Fazendo rasgados elogios à ministra da Educação, o primeiro-ministro recordou as "dificuldades" e incompreensões que as políticas de Maria de Lurdes Rodrigues têm enfrentado ao longo dos últimos anos, concluindo que "valeu a pena"."Que dificuldades, que incompreensões. Foram quatro anos de governação difíceis, mas valeu a pena", salientou, felicitando directamente Maria de Lurdes Rodrigues pelos resultados. "Foi um gosto trabalhar consigo", acrescentou, lamentando que seja preciso "alguém vir de fora", como os técnicos estrangeiros que elaboraram o relatório da OCDE, para dizer "bravo".Na sua intervenção, José Sócrates deixou ainda duras críticas à oposição, lamentando que diga que o Governo está apenas a trabalhar para as estatísticas. "Que pobreza de debate político, que lamentável a atitude dos partidos políticos de dizerem que lá está o Governo a trabalhar para as estatísticas, como se as estatísticas não fossem importantes", criticou, enfatizando que prefere a existência da medição do sucesso das medidas à "ausência de medição".Ainda a propósito das críticas que a oposição faz às políticas e medidas do Governo, o primeiro-ministro recordou a "controvérsia" que os computadores Magalhães foram alvo. "Se soubessem as críticas, as controvérsias", disse, dirigindo-se aos técnicos que apresentaram o relatório da OCDE. O chefe de Governo acrescentou que as reformas que foram desenvolvidas estão a produzir resultados e que o Governo vai continuar no mesmo caminho, já que "a política educativa é um trabalho sem fim"."Foi preciso resistir muito", insistiu, lembrando que "não há um caminho fácil, nem há atalhos", mas que para um Governo de esquerda como o seu, a Educação é "uma batalha central". Falando depois da ministra da Educação, José Sócrates recordou ainda algumas das reformas levadas a cabo nos últimos anos no primeiro ciclo, como o encerramento de escolas com poucos alunos e sem condições, o alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos ou a introdução do inglês. "Foi uma reforma muito importante para este Governo, como foi para mim", declarou.
8 comentários:
Eu até acredito no Sócrates. Temos de acreditar em alguém se não para que nos serve a democracia? Numa altura tão crucial para o destino do país, não nos podemos dar ao luxo de subestimar a capacidade e força deste homem, até porque não vai ser a Manuela Ferreira Leite que nos vai tirar do atoleiro em que nos encontramos! Todos sabem que tem praticado uma política muito baixa, chega a ser ofensivo! Quanto ao PCP e BE, embora admire a eloquência de Louçã não acredito que melhorasse fosse o que fosse!
isto foi uma luta contra tudo e todos...
percebo interjeições PM e ME!!!
eu tambem senti orgulho no que se fez...
abraço
Com que então relatório da OCDE. Que grandes aldrabões. Informem-se antes de dizerem estas coisas
E eu, pelo que hoje ouvi, fomos todos enganados.
É a vida!
Para o antecedente:
Precipitou-se a dois títulos.
Porque nem sempre estou por aqui, só agora me foi possível publicar o seu educado comentário. E, apesar de ter a preocupação de deixar insultos e lixo à porta - basta ler um post a tal propósito, bem anterior a estas tricas -, desta vez concedo. Por uma boa razão: como não é anónimo, eu prefiro que as pessoas, no que comenta no seu blog e no que agora deixa no meu, fiquem com um retrato fiel, com as pinceladas que julga ficarem bem no seu auto-retrato. E faço isso com prazer.
Quanto ao tema que comenta: publiquei a notícia tal e qual o Público a deu à luz. Como parece ser, para si, um jornal de referência, bom seria que se fosse lá queixar.
Agora: aqui no seu blog, você pode chamar-me o que quiser, que isso não posso evitar. Na minha casa, insultos ou lixo, ficarão à porta. Chame a isto censura ou não.
A idade impõe compostura. A cada qual a escolha sobre a maneira como quer estar aqui.
Esta a resposta que tb lhe darei no meu blog. Porque a merece.
Armando
Tu citas a Agência Lusa para puxares a OCDE para o lado da Ministra da Educação, a propósito de um relatório que encheu de orgulho o governo, ao ponto de darem uma conferência de imprensa para o divulgar.
Ora, a OCDE já negou ser o pai, ou a mãe, desse relatório, ao contrário do presidente do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (Orgão Consultivo do Ministério da Educação !)que, entre outros, participou na feitura daquele documento. Ou seja, o governo - uma vez mais - promoveu uma acção de propanga enganosa para publicitar algo em que foi parte tida e achada.
Sendo assim, pelo menos desta vez, as pedras atiradas contra o Mário Nogueira sairam à casa.
Concluo dizendo que uma agência noticiosa dominada pelo governo quase sempre é parcial e, por isso, convém cruzar a informação. Não foi isso que, ainda que por outras palavras, me aconselhaste?
A notícia a que me reporto vem na página 13 do DN de 28 de Janeiro.
Só espero que este jornal não esteja no teu index.
Um abraço.
Mário
Quando num comentário refiro o antecedente, refiro-me ao Sr JN Fernandes.
Mário
O meu texto é, integralmente, aquilo que constava no Público on-line, no dia da sua publicação. Não era eu a citar a Lusa.
O Público de 27 refere agora que no estudo foi utilizada a metodologia da OCDE por uma equipa de especialistas liderada pelo britânico Matthews.
O resto, pelo tom que utilizas, embora muito respeitável, não comento. Já assim procedi em comentário anterior e juro que não vou mudar.
Um abraço
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