quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Quer debater…

Tudo bem, é legítimo. E porquê? Porque gostaria de confrontar o PM com as suas propostas, o que é louvável.
Adianta que ”O primeiro-ministro conhece as propostas do PSD e as fundadas críticas”, o que poderá ser verdade, a serem conhecidas publicamente.
Mas, a sê-lo, o debate seria para quê? Para levar o PM a concordar com as propostas que já se conhecem? Como?
Eu, no seu lugar, pediria entrevista como aquela a que se sujeitou o PM na SIC, esperando igual contundência de R Costa e G Ferreira. A bem da identificação da bondade das propostas alternativas às medidas que o governo tem seguido.
O PM debate na AR com a oposição. E agora quinzenalmente, por iniciativa sua. Fora disso, debates só em campanha eleitoral, como é hábito. Não fosse acontecer que aparecessem agora todos, com a mesma legitimidade, a fazer tais desafios, apesar dos confrontos quinzenais.
Seriam debates a mais. E se tivessem o mesmo resultado que os da AR, seria caso para se afirmar que ainda há quem pense que ganha, perdendo.
Já agora: se é para debater a crise e as medidas que lhe possam responder, tais medidas constam já do OE aprovado.
De qualquer modo, nada impede que a presidente do PSD explique, a todos, o que faria de diferente, se possível indicando como, com que meios, com que resultados previsíveis.
Mas temo que amue com a nega do PM e se mantenha calada. Mas tb me parece que serão os mais próximos, pelo que se conhece, a preferir que fale o menos possível.
Foto do Público

4 comentários:

Anónimo disse...

Líder da oposição é em Inglaterra, OK?

A. Moura Pinto disse...

Certo. Por isso, a aceitação quanto a ela, legitimaria os pedidos de outros líderes partidátios...

Lília Abreu disse...

Precisa de um lifting facial... botox e afins... ao menos durante uns tempo não abriria muito a boca não fosse desmanchar o resultado...depois, com um novo visual: mini saia, jeans justas, etc. mudava o centro das atenções...

Ana Sofia Couto disse...

Concordo com a sugestão: sujeitar-se a uma entrevista seria uma alternativa possível para Manuela Ferreira Leite, permitindo clarificar a diferença relativamente à política de investimento público defendida pelo governo. No entanto, a avaliar pelas declarações de Paulo Rangel à Sic Notícias logo depois de se saber que o PM recusou, parece que a intenção era poder acusar José Sócrates de cobardia; pelo menos, foi neste ponto que se insistiu.