terça-feira, 16 de dezembro de 2008

BPP - Tudo seria uma questão de fé, de milagres (continuação)

No romantismo houve uns filhos da P*2 que começaram a espalhar que os artistas não precisavam de ganhar dinheiro e que, se gostassem dele, não eram bons artistas.
(*3: profissão milenar, meritória e mercenária, qualidades não extensíveis aos filhos)
Já no século XX, Stravinsky terá dito no seu forte sotaque *4:
I LUV MUNY
3 (*4: russo)
Picasso andava sempre com uma maleta cheia de dólares
4. *5
(*5: mas era durante a guerra)


Nota 3 (BPP)

Paixão obviamente partilhada pelo Banco Privado Português, um dos mais capitalizados no seu segmento, com capitais próprios de cerca de 200 milhões de euros.

Nota minha
E quando agora se vai a partilhas, que temos para partilhar? O I para um lado, o LUV para o outro, o MUNY para o galheiro. *
(* ir para o galheiro, o mesmo que ir por água abaixo.)

Nota 4 (BPP)
Ou seja, não dependia de ninguém a não ser dele próprio. Algo com que o Banco Privado Português se identifica, visto ser conhecido pela sua independência face a qualquer interesse que não sejam os seus clientes
.

Nota minha
Pois era. Agora depende dos milhões de todos, a bem dos seus clientes.

Mais tarde Brigitt Nielsen na declaração de IRS colocou como deficiente a cargo o Director da Metropolitan Opera House.
Em Londres, amigos bem informados
5 garantira-me que quando apresentavam artistas uns aos outros, em vez de pérolas de beleza metafísica, só discutiam percentagens, safadezas e truques de galeristas e/ou editores. *6
(*6: só falavam de dinheiro)

Nota 5 (BPP)
E amigos assim valem literalmente ouro no caso do Banco Privado Português, o único banco em Portugal a dedicar-se ao Private Banking, que entende como Global Wealth Management (activos financeiros, imobiliário, aconselhamento fiscal, arte e seguros), não esquecendo áreas tão importantes e decisivas como o Corporate Advisory e o Private Equity.

Nota minha
Poderia repetir, que não tenho dicionário à mão? Mas topo essa do escapamento *, perdão, aconselhamento fiscal.
(* o mesmo que escapadela, mas não rima.)

Mais longe do Everest, mais perto das nossas Penhas Douradas, há uns poucos de anos, num restaurante, em voz alta, doutra mesa para a minha, um Presidente de Câmara perguntou-me: “Oh Cutileiro, mas para que é que você quer tanto dinheiro?” 6
“Simples: para poder mandar à M *7 os Presidentes de Câmara, que me chateiam” *8
(*7: local nauseabundo para onde se manda aqueles que nos incomodam)
(*8: E outros Senhores que também me chateiam).

Nota 6 (BPP)
Questão semelhante nunca seria colocada pelos nossos Private Bankers cujo talento para criar dinheiro está à disposição nos seguintes contactos…

Nota minha
Talento testado, cliente… arruinado.

Sem comentários: