sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A moral de Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda (e não só)

No ponto em que estou, Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado da Agra de Freimas, vindo de Caçarelhos para Lisboa, já me parece apanhado pelo demónio. Ele que, até agora, exibia uma sabedoria moralista, assente em costumes bem antigos. Sempre os melhores, segundo os moralistas.
Já vai a alfaiate lisboeta, abdicando do seu traje de “calças rematando em polainas de madrepérola” cujo feitio copiara das do seu casamento, está a atirar-se à irmã daquela que libertou de relação adúltera, parecendo estar prestes a trair a sua D Teodora Figueiroa.
Vou continuar. Mas cheira-me que isto me recorda o dito “sou de moral duvidosa porque duvido da moral dos outros”.
Verei, retomando a leitura.

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