1. Hoje, no meio da contestação social, muitos observadores tendem a esquecer a dimensão estrutural dos problemas do sector da educação. A esquecer os níveis inaceitáveis, a nível europeu, de insucesso e abandono escolar; as desigualdades escolares inscritas no funcionamento do sistema, e que afectam a qualidade de aprendizagens elementares da leitura e da matemática; a degradação do nosso parque escolar; a assimetria da força negocial dos diferentes parceiros sociais na área da educação; a necessidade de melhorar os instrumentos de gestão da carreira, de autonomia de gestão dos estabelecimentos escolares, etc. Uma análise séria e global do momento presente — e em particular, do conflito actual — não pode esquecer este pano de fundo: a profundidade dos problemas, e a urgência em resolvê-los. Caso contrário, veremos sempre a árvore e nunca a floresta. É necessário colocar este debate no nível que ele merece, e estas notas, mesmo que introdutórias, procuram fazer isso mesmo.
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